10 outubro 2013

Reflexos I

Na realidade eu tenho mesmo um pensamento e até mesmo um jeito de viver bem diferente do que estou rodeado e acostumado a ver, e que aqui fique bem claro que excetuam-se os amigos que são de fato amigos, estes sabem do que vou falar, nem preciso citá-los. 

Eu sou daqueles que acredita em pessoas boas, no fazer bem sem olhar quem, na simpatia de um bom dia, um obrigado e uma outra gentileza qualquer, sou até meio idealista, pois creio demais que no fundo todas pessoas são boas e que não há espaço pra maldade, pra ganância e inveja.

Sou daqueles que, pra não criar desafetos, opto por não entrar numa discussão, embora muitos mereçam ouvir não, duvido se sei ser tal vilão.

Pouco vejo do que digo, mas meu amigo, nada está perdido. A maldade das pessoas jamais pode ser maior que um sorriso, não deixe que rotulem em você " sorria, você está sendo iludido".

Eu sou daqueles que aplaude as boas causas, os bons costumes, as lutas por direitos iguais, a tentativa de mudança, a paz mundial.

Eu sou daqueles que prefere desabafar sem ocupar, daqueles que detesta o mau olhar, o oi forçado e o disfarce de fingir pra gostar de mim.

Eu sou assim, daqueles que um dia fui, um dia serei e sequer sei quem sou, então imagina você, o que sabe de mim?

(Reflexos da meia-noite, por Evandro Lopes)

30 novembro 2012

A gente se acostuma

Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.

A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir todas as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.

A gente se acostuma a acordar de manhã apressado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.

A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E, não acreditando nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.

A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.

A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.

A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.

A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.

A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.

A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.



Marina Colasanti - 1972

20 julho 2012

Dia do Amigo

Amizade é algo que nasce através de pequenos gestos, através de um oi, através de outro amigo, através de uma paquera que não deu certo, amizade simplesmente começa.

Pra ser amigo não precisa ser o tipo de pessoa que vive abraçando, tirando fotos e dizendo que ama o tempo inteiro. Um verdadeiro amigo consegue demonstrar esse amor só pela conversa, pela diversão e pelo simples fato de estar ali, lado a lado, seja na frente de uma tela de computador, seja pessoalmente, por telefone e até mesmo por pensamento.

Há quem tenha amigos loucos, desvairados, mal humorados, mas mesmo assim não vive longe.
Há quem tenha amigos chatos, estúpidos, desbocados, mas que sem eles, o momento não faz o mesmo sentido.
Há ainda quem tenha amigos dramáticos, sentimentais e cheios de problemas, mas ai de você não estar por dentro de tudo isso...

Amizade não se trata de quem você conhece há mais tempo. Trata-se de quem veio e nunca mais saiu do seu lado.

Há amigos que somem, não dão notícias, trocam o celular e não avisam, não respondem e-mails, mas quando os encontramos, é como se estivéssemos juntos o tempo todo.

Dizer que temos um melhor amigo ou uma melhor amiga é mentir para si mesmo, prefiro acreditar que tenho amizades verdadeiras que permanecem ao longo do tempo e que cada amigo tem sua importância, única e essencial.

Ter amigos é poder confiar um segredo, é poder ter momentos memoráveis e micos impagáveis que você vá contar para seus filhos daqui a alguns anos, é fazer favores absurdos e passar o resto da vida comentando, é se orgulhar pelas conquistas, dar apoio, aceitar o (a) namorado (a), mesmo que seja a pessoa mais inconsequente do mundo, pois acima de tudo, ser amigo é respeitar e estar ali para as coisas boas e ruins ao longo do tempo.

Alguns amigos irão morar em outra cidade, irão para outro país, irão se afastar e irão virar apenas mais um contato em uma rede social ou na agenda do celular, o que fica são os momentos, as risadas, as tristezas, as memórias e tudo aquilo que representou a palavra Amizade.

A amizade é assim, a gente não escolhe, não controla, não define, simplesmente vive.

22 junho 2012

Entre uma decepção e outra, que tal uma pausa para aprender?


Créditos a Bianca Oliveira e Renan Chiarelli

Tem época na vida da gente que parece que os encontros 'amorosos' são mais uma provocação do que uma oportunidade de se sentir satisfeito e feliz. Assim, vamos contabilizando decepções e desacreditando na possibilidade de viver uma experiência positiva e motivadora. 


Quando isso acontece, creio que o melhor seja parar. Uma pausa para aprender. Ou melhor, antes de aprender, perceber o que está acontecendo, quais são nossos verdadeiros desejos e quais tem sido nossas atitudes para torná-los concretos.


Muitas vezes, fazendo uma análise mais justa e desapegada, sem assumir nenhum papel, nem o de vítima das armadilhas da vida, nem da sacanagem dos outros e nem o de culpado, como se tudo o que fizéssemos estivesse definitivamente errado, terminaremos descobrindo que há alguma incoerência nisso tudo. 


Só que para isso precisamos de tempo e principalmente de coragem para admitir limitações, assumir pensamentos negativos e confiar mais na sabedoria da vida e seu ritmo. O que acontece, no entanto, é que a maioria de nós não quer esperar, não quer refletir. Tem apenas um único pensamento que alimentamos o tempo todo: quero namorar, quero ter alguém!!! 


Será que estar com alguém é o mesmo que estar feliz? Pode ser que sim, mas pode ser que não... e se por qualquer motivo você não tem ficado com quem deseja, talvez seja o momento ideal para um intervalo, tão útil entre uma decepção e outra... 


Tempo de se observar, de observar as pessoas e ouvir o que elas dizem. Tempo de aprender, crescer, ter uma nova conduta, desenvolver uma nova postura. Aguardar até que a vida lhe mostre qual é o melhor caminho a seguir... mas para ver, você precisa estar atento... sem tanta ansiedade, sem tanto desespero para tentar fazer com que as coisas aconteçam do jeito e na hora que você quer... 


E se nenhuma resposta vier, talvez signifique que você precisa ver e ouvir com o coração. Respeitar o silêncio. Aceitar a ausência de quem você tanto deseja encontrar... Talvez não haja uma resposta e nem haja uma explicação.


Às vezes, simplesmente não existem respostas nem explicação. Apenas a vida. Apenas as pessoas. Apenas o mundo. Apenas a dor e o amor. Apenas... 


E se insistirmos em não aceitar, em brigar, em nos rebelar, em nos revoltar... conseguiremos tão somente mais dor... e menos amor. Aceite que você não tem o controle, que você não pode decidir sozinho, que o universo tem seu próprio ritmo. Faça o que está ao seu alcance; faça a sua parte... e bem feito; da melhor maneira que puder... 


E o que não puder, entregue e espere... porque embora diga sabiamente a música "quem sabe faz a hora, não espera acontecer", tem ocasiões nesta vida em que, quem sabe, espera acontecer e respeita a hora de não fazer... até que um dia, o amor de repente acontece... porque seu coração estava exatamente onde deveria estar para ser encontrado!


Rosana Braga

08 março 2012

Dia Internacional da Mulher - 2012

Não é só beleza natural que define uma mulher. São suas invenções no jeito de se vestir, seus trejeitos que travam a atenção dos homens, seus penteados que causam alvoroço entre as próprias mulheres e, principalmente, seu poder de convencer qualquer homem com apenas um sorriso.


Uma mulher é elegante só pelo fato de fazer tudo que o homem faz, só que de salto alto.


Aos homens que irão contradizer isto, lhes pergunto:


- Consegue imaginar ter que trabalhar oito horas por dia, estudar quatro horas e ainda por cima ir para balada estando em média 8 cm mais alto e com o pé totalmente dividido em 90 graus no calcanhar e 0 graus nas pontas dos dedos?

- Mais simples ainda, consegue te imaginar subindo um ônibus de salto alto?

Para ser mulher não envolve idade.
Uma menina de 2 anos consegue causar timidez em qualquer menino de mesma idade, assim como uma mulher de 20 anos consegue causar timidez e desejo de muitos jovens de 14 anos, homens de 20 a 30 anos e até mesmo de quarentões adiante. Por fim, uma mulher de 60 anos é venerada e muito bem respeitada por homem de qualquer idade.

Mulher é realmente sensacional.

E por que não há um dia internacional do homem?


Porque mulher desfila diariamente na passarela da vida e o homem é apenas a plateia.

25 outubro 2011

Assombro

O amor assusta porque ao nascer já anuncia: posso acabar. Pior: o amor do outro pode acabar. Ou nada disso: pode a vida e o dia e as horas serem mais fortes que qualquer impulso, e o que era um-mais-um torna-se um a um. E o que resta é cada um levando como pode o que pulsa em si.


O amor é ter a perder.


Ou não ter nada. É tudo e todo o medo e todos os perigos. Ou nada e paz. Ou nada.


O amor que nasce é assustadoramente amor. O amor que segue sozinho é assustadoramente só. Não há meio-termo porque o que o amor quer é coragem, o amor quer entrega, o amor sempre quer. Nem sempre é harmonia, nem sempre delicadeza. Mas sempre amor. Até não mais. E isso demora.


É maior que nós, o amor. Faz sombra e assusta. Até que se veja dele o seu verdadeiro tamanho. A sombra do amor assusta. Até que se entenda que ela é sombra e só.


O amor nos pede a escolha: ser do tamanho do medo ou da coragem.



Cris Guerra

20 outubro 2011

Namorar

Namorar é a mais bela forma de sentir o que, de fato, é o amor, namorar é enxergar o amado apenas por pensamento, é sentir o aroma de sua pele ao deitar no travesseiro.

Namora quem vive a paixão, quem aproveita os momentos ao lado de quem ama, namora quem não tem medo de ser feliz, que ri por qualquer bobagem, que põe apelido, que briga e desbriga mas não consegue se desgrudar, namora quem beija de mil maneiras e conhece cada caminho e gostinho da boca amada.
Não namora quem curte, não namora quem cobra, nem que desconfia.

Namorados que se prezem tem suas manias, suas convicções, tem até suas próprias músicas, que mesmo que o namoro se finde, serão sempre lembrados com certo sorriso.

Namorar é ter a sabedoria de dizer: "Precisamos conversar", é não precisar explicar o que o ciúmes fala mais alto, é saber perdoar com apenas um sorriso, é conviver com os custumes do outro, mesmo que estes sejam os mais adversos possíveis do seu.
Namorar é sentir ansiedade pelo outro chegar, é ser capaz de perder tempo, muito tempo, pensando no ser amado.
Namorar é planejar, pensar em cinco ou seis anos adiante, pensar em casar e até mesmo construir uma família, namorar é aprender a conviver com a sogra e com o sogro, é aceitar as diferenças e entender quem menos precisa ser entendido.

Só namora quem não sabe esperar mas espera, quem comemora datas que o outro esqueceu, quem sonha, quem suspira e quem não tem medo de chorar.
Só namora quem faz coisas iguais serem diferentes.
Só namora quem faz sexo, mas também faz amor.
Só namora quem precisa e que quer.
Só namora quem vive morrendo de amor e morre vivendo de amar!

31 agosto 2011

Ser chique

Nunca o termo "chique" foi tão usado para qualificar pessoas como nos
dias de hoje.

A verdade é que ninguém é chique por decreto. E algumas boas coisas da vida, infelizmente, não estão à venda. Elegância é uma delas.
Assim, para ser chique é preciso muito mais que um guarda-roupa ou closet recheado de grifes famosas e importadas. Muito mais que um belo
carro Italiano.

O que faz uma pessoa chique, não é o que essa pessoa tem, mas a forma como ela se comporta perante a vida.

Chique mesmo é ser discreto.
Quem não procura chamar atenção com suas risadas muito altas, nem por seus imensos decotes e nem precisa contar vantagens, mesmo quando estas são verdadeiras.

Chique é atrair, mesmo sem querer, todos os olhares, porque se tem brilho próprio.

Chique mesmo é ser discreto, não fazer perguntas ou insinuaçõe inoportunas, nem procurar saber o que não é da sua conta.

É evitar se deixar levar pela mania nacional de jogar lixo na rua.

Chique mesmo é dar bom dia ao porteiro do seu prédio e às pessoas que estão no elevador.
É lembrar-se do aniversário dos amigos.

Chique mesmo é não se exceder jamais!
Nem na bebida, nem na comida, nem na maneira de se vestir.

Chique mesmo é olhar nos olhos do seu interlocutor.

É "desligar o radar", "o telefone", quando estiver sentado à mesa do restaurante, prestar verdadeira atenção a sua companhia.

Chique mesmo é honrar a sua palavra, ser grato a quem o ajuda, correto com quem você se relaciona e honesto nos seus negócios.

Chique mesmo é não fazer a menor questão de aparecer, ainda que você seja o homenageado da noite!

Chique do chique é não se iludir com "trocentas" plásticas do físico... quando se pretende corrigir o caráter: não há plástica que salve grosseria, incompetência, mentira, fraude, agressão,
intolerância, ateísmo...falsidade.

Mas, para ser chique, chique mesmo, você tem, antes de tudo, de se lembrar sempre de o quão breve é a vida e de que, ao final e ao cabo,
vamos todos terminar da mesma maneira, mortos sem levar nada material deste mundo.


Portanto, não gaste sua energia com o que não tem valor, não desperdice as pessoas interessantes com quem se encontrar e não
aceite, em hipótese alguma, fazer qualquer coisa que não lhe faça bem, que não seja correta.

Lembre-se: o diabo parece chique, mas o inferno não tem qualquer glamour!

Porque, no final das contas, chique mesmo é Crer em Deus!

Investir em conhecimento pode nos tornar sábios... mas, Amor e Fé nos tornam humanos!


Fonte: GLÓRIA KALIL

09 junho 2011

Reinventar-se

Não quero adivinhar o mundo.
Antes, quero sair a fazer novas trilhas, quero criar novos caminhos, deixar que a vida se revele diante de mim.
Quero que perante meus olhos, cada amanhecer seja não apenas uma promessa de dias melhores, mas a confiança plena de que cada dia que nasce traz em si uma nova oportunidade.
Sem regras. Sem modelos. Sem pré-conceitos.
Uma nova filosofia de vida.
Viver um dia de cada vez.
Simples como deve ser.

Nada de antever situações, possibilidades. Tudo a seu tempo, tudo da forma que tiver de ser.
Nada de querer o certo, o exato. Nada de querer garantias. Garantias não são reais. São a ilusão de que as coisas estão sob nosso controle.
Mas adverto: Quase nada está.

Quero que a vida simplesmente siga seu curso e leve consigo o que tiver de levar, como um rio a arrastar com sua correnteza, folhas, galhos e outras coisas mais.
Quero que a vida me surpreenda, com todo o encanto de que for capaz e com toda alegria que eu merecer.
Quero que ela me brinde em versos com as canções que ainda hei de ouvir.
Quero que a vida, em todo o seu mistério e em toda a sua plenitude, assuma em suas inusitadas faces as mais belas que eu nem tento vislumbrar.
Porque mais que tudo, desejo o presente.
Desejo ser e estar, aqui e agora, onde quer que eu vá.
Desejo o encantamento das horas que passam, o dia-a-dia a luzir por entre meus olhos.
Desejo ser quem sou e estar onde estou – em tudo!
Porque tudo sempre é como é, e as coisas sempre estão onde devem estar.
Que o passar das horas e dos dias não me traga ansiedade ou euforia, apenas a certeza de que cada momento existe simplesmente para ser o que é.
E que eu viva o hoje, o agora, o momento que se apresenta. Apenas esse me cabe.
Nada de expectativas, nem planos.
Tão imprecisa é a vida. Tão imprevisíveis as horas.
Nesse mar desconhecido, mergulho e me encontro.
O amanhã não me pertence e nada sei sobre o que há de vir.
Ainda assim todos os dias serão meus, porque tenho um mundo novo diante de mim.
E assim será, para sempre.


(Adaptado por Evandro Lopes, fonte: Desconheço)

18 março 2011

Johnny e o Amor, finalmente!

É tão estranho como o coração de um apaixonado trabalha!


Como explicar o inexplicável?


Nas músicas, o que era pra ser canção vira poesia, o coração de um apaixonado só vê alegria em mundo onde, às vezes, só vemos tristezas.


Muitas vezes Johnny achou complicado falar de amor, não gostava pelos motivos que agora são óbvios, depois de ter sua história explicitada.
A felicidade que havia por encontrar em si mesmo, Johnny a encontrou.


O amor vem sempre acompanhado da felicidade.




A descrição de tal sentimento se faz em pequenas e longas palavras:


Ame, mas ame incessantemente, pois tudo aquilo que cultivas, dará bons frutos.


Se faz em narratórias como as que farei agora:


Amar é de acelerar o coração, pulsa rápido e é de pensar que vai saltar do peito...


Torna-se comum estar de aparência sorridente, seja no carro, no ônibus, no trabalho, no elevador... Em qualquer lugar, basta pensar no imenso sentido que alguém faz para você.




Saber que em cada momento em que viajei, que sorri, que esqueci todos os problemas que assolavam a minha vida, pode ter certeza que ali deixei parte da minha felicidade causada por existir alguém, alguém a quem Johnny somente deve um obrigado especial!




Não me considero o amante dos amantes, apenas desejo carinho para minha amada, desejo que jamais lhe faltem motivos para sorrir, gosto dos sorrisos matinais, dos rostos mal dormidos (dos bem dormidos também), tenho paixão pelas noites em que durmo sentindo como se estivesse tapado por um cobertor, quando na verdade é o corpo quente e amoroso dela.


Gosto de passear pelas ruas conversando com ela pelo celular, sorrindo feito louco, brincando que nem criança, parecendo de fato um louco, mas se isso é amar, então me declaro o mais louco dos loucos e o mais feliz de todos eles!


Que maluco tudo isso!?


Se é estranho o coração dos apaixonados e mais complexo ainda é explicar o amor, o que posso falar?


Não importa quão estranho ou normal pareça; Quão difícil ou fácil; Quanto pareça ser complicado ou impossível de acontecer...


AME!!!


Porque, provavelmente daqui a milhares de anos, ainda teremos estas mesmas questões e, ainda assim, estaremos procurando a resposta.




Afinal do amor nada se explica, mas muito se constrói. Nada se perde, mas muito se ganha. Nada é impossível ate que se realize!
A paixão consegue fazer coisas iguais, parecerem diferentes.